Em junho de 2021, algumas vacinas contra a COVID-19 receberam autorização para uso em países específicos. A OMS também concedeu autorização à vacina da Pfizer/BioNTech, a vacina da AstraZeneca/Oxford, a vacina da Janssen, a vacina da Moderna, a vacina de Sinopharm e a vacina de Sinovac. Outros imunizantes continuam sendo avaliados.
A segurança das vacinas é sempre a prioridade máxima e isso não é diferente no caso das vacinas contra a COVID-19. Todas elas passam por várias fases de ensaios clínicos antes de serem aprovadas para uso na população. Esses ensaios visam garantir a segurança da vacina e sua capacidade de proteger da doença (eficácia).
As vacinas contra a COVID-19 que estão sendo desenvolvidas estão seguindo essas mesmas fases. Nenhum imunizante será aprovado ou disponibilizado nos países para uso na população em geral até que sua segurança tenha sido comprovada pelas agências reguladoras. Da mesma forma, a OMS não incluirá nenhuma vacina em sua lista para uso emergencial até que tenha analisado todos os dados dos ensaios clínicos. Depois que uma vacina contra a COVID-19 for aprovada, o monitoramento de segurança continuará e é parte normal dos programas de imunização.
As vacinas contra a COVID-19 que já foram autorizadas para uso em alguns países forneceram informações – provenientes de seus ensaios clínicos – sobre a sua eficácia em prevenir a doença. As agências reguladoras nacionais analisaram esses dados antes de autorizá-las. A eficácia das vacinas continua sendo monitorada de perto, mesmo depois de terem sido aprovadas em um país. Somente os imunizantes que se mostraram eficazes em serão aprovados para uso na população.
Por uma autoridade reguladora nacional: fabricantes de vacinas contra a COVID-19 cujo uso já foi autorizado em alguns países demonstraram, mediante estudos clínicos, o quanto elas são eficazes em prevenir a doença. As agências reguladoras nacionais, então, analisam esses dados e decidem autorizar ou não a vacina. Mesmo depois de terem sido introduzidas em um país, a eficácia e a segurança das vacinas continuam sendo monitoradas de perto.
Pela listagem de uso emergencial da OMS: este é um procedimento baseado em riscos para avaliar e listar vacinas não licenciadas, terapias e diagnósticos in vitro, com o objetivo final de acelerar a disponibilidade desses produtos para pessoas afetadas por uma emergência de saúde pública. Também permite que os países agilizem seus próprios processos de aprovação regulatória para importar e aplicar vacinas contra a COVID-19.
Não, a lista de uso emergencial da OMS avalia a qualidade, segurança e eficácia das vacinas contra a COVID-19 e é um pré-requisito para o fornecimento de vacinas pelo mecanismo COVAX. Também permite que os países agilizem seus próprios processos de aprovação regulatória para importar e aplicar vacinas contra a COVID-19.
No entanto, os países e as autoridades reguladoras nacionais (ARN) podem aprovar o uso de uma vacina contra a COVID-19 em um país sem que a vacina tenha sido incluída na lista de uso emergencial da OMS.
Somente as vacinas comprovadamente seguras e eficazes em prevenir a doença serão aprovadas para uso na população.
A OPAS incentiva as pessoas a tomarem qualquer vacina contra a COVID-19 que lhes seja oferecida pela autoridade nacional de saúde, assim que chegar sua vez na fila.
Não. Embora os componentes listados nas bulas das vacinas possam soar alarmantes (por exemplo, tiomersal, alumínio, formaldeído), de modo geral essas substâncias são encontradas naturalmente no corpo humano, nos alimentos que consumimos e no ambiente ao nosso redor, como no atum que comemos. As quantidades contidas nas vacinas são muito pequenas e não “envenenarão” nem danificarão o organismo.
As vacinas contra a COVID-19 não podem e não irão torná-lo magnético, mesmo no local da injeção. As vacinas são livres de metais que poderiam causar alguma atração magnética em seu corpo.
Não. As vacinas conferem imunidade sem os efeitos nocivos que a COVID-19 pode ter no organismo (inclusive efeitos a longo prazo e risco de morte). Permitir que a doença se espalhe até que a imunidade coletiva (ou de rebanho) seja alcançada causaria milhões de mortes e forçaria ainda mais pessoas a viverem com os efeitos do vírus a longo prazo.
Ainda há muitas incógnitas em relação à maioria das vacinas candidatas contra a COVID-19. Ainda não sabemos quanto tempo dura a proteção conferida pelas vacinas autorizadas para uso emergencial. Essa e outras perguntas serão respondidas nos próximos meses, conforme forem realizados estudos mais detalhados.
Até o momento, as pesquisas para determinar a duração da imunidade (proteção) conferida pelas vacinas contra a COVID-19 atualmente disponíveis seguem em andamento. Além disso, a proteção das vacinas contra as novas variantes do SARS-CoV-2 continua a ser objeto de estudo. Teremos respostas para essas e outras perguntas conforme mais estudos forem realizados nas populações vacinadas para determinar se a vacinação anual ou com periodicidade diferente será necessária.
Informações: OPAS - Organização Panamericana de Saúde. Fonte: www.paho.org/pt/vacinas-contra-covid-19/perguntas-frequentes-vacinas-contra-covid-19 . Acesso em 22 de junho de 2021.